terça-feira, 29 de novembro de 2016

Saiba mais sobre Op Art

Op Art

A “Op Art” ou “Optical Art” (Arte Ótica) foi um movimento artístico que atingiu seu auge na década de 60 nos Estados Unidos, Nova York, donde ocorreu a primeira exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA) intitulada “The Responsive Eye” (O Olho que Responde), em 1965.

Op Art 

Design Op Art

Baseado em recursos visuais, sobretudo na ilusão de ótica, esse movimento que expressa a mutabilidade do mundo e suas ilimitadas possibilidades, é fundamentado no mote “menos expressão e mais visualização”, e foi considerado uma variação do expressionismo abstrato, sendo seu precursor o artista húngaro Victor Vasarely, na década de 30.

 

Principais Características

As características do movimento Op Art são:
  • Tridimensionalidade
  • Efeitos óticos e visuais
  • Movimento e contraste de cores
  • Tons vibrantes (principalmente preto e branco)
  • Formas geométricas e linhas
  • Observador participante
  • Estilo abstrato

Principais Artistas e Obras

Os principais representantes do movimento da Op Art foram:
  • Victor Vasarely (1908-1997): artista húngaro considerado o “Pai da Op Art”. Foi influenciado pela arte cinética, construtivista e abstrata bem como ao movimento de Bauhaus, donde destaca-se sua obra “Zebra” (1938).
http://www.op-art.co.uk/wp-content/uploads/2011/11/vega-nor.jpg
  • Alexander Calder (1898-1976): Conhecido por Sandy Calder, o artista estadunidense é famoso pelos “mobiles”, objetos compostos pela associação de formas geométricas (sobretudo retangulares) ao movimento do ar. Suas obras mais representativas são: Sem título (1931), Cone de Ébano (1933) e A Espiral (1958).
  • Luiz Sacilotto (1924-2003): principal representante da Op Arte e da arte concreta no Brasil, produziu esculturas e pinturas das quais se destacam: Estruturação com Elementos Iguais (1953) e Concreção 7553 (1975)
  • Adolph Frederick Reinhardt (1913-1967): conhecido com Ad Reinhardt, foi um artista estadunidense que se aproximou do movimento do expressionismo abstrato, da arte conceitual e minimalista. Muito famoso por suas pinturas "negras" na década de 60.
  • Jesús-Raphael Soto (1923-2005): artista venezuelano famoso pelos seus “penetráveis”, obra destinadas a penetração do público como forma de interagir com o produto artístico; destacam-se Estrutura cinética (1957), Volume suspendido (1967) e Paralelas vibrantes (1969).
 
  • Kenneth Noland (1924-2010): pintor estadunidense, destacou-se com suas obras abstratas com vibração ótica unidas ao estilo denominado “Color Field”, intimamente ligado ao expressionismo abstrato.
  • Richard Allen (1933-1999): pintor britânico explorou a arte cinética, a op art, o minimalismo e a arte geométrica abstrata. Das obras da Op Art destacam-se os “Estudos para pinturas de Op de preto e branco” (1963-1972).
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Curiosidade

  • Outros artistas que merecem destaque na Op Art são: Larry Poons, Yaacov Agam, Bridget Riley e Youri Messen-Jaschin, Tony Delap, Josef Albers e Heinz Mack

sábado, 26 de novembro de 2016

Artista japonês transforma plantas naturais em obras de arte

Famoso e adorado dos fashionistas e dos green lovers, artista japonês,
Makoto Azuma,vem ao Brasil para falar sobre suas esculturas e performances com plantas naturais na Casa Vogue Experience 2016


Ready-made botânico: plantas naturais viram obras de arte (Foto: Divulgação)

“Quando você toma uma flor em sua mão e realmente olha para ela, é o seu mundo por um momento. Quero mostrar esse mundo a alguém. Mas a maioria das pessoas vive nas cidades grandes correndo e não tem tempo de olhar para uma flor. Eu decidi, então, pintar aquela flor em grande escala para que sua beleza não fosse ignorada”, disse Georgia O’Keeffe, pintora conhecida como a “mãe do modernismo americano”. Agora pegue essa vontade de abrir os olhos do mundo para as formas e cores da flora e adicione um solo de guitarra e algumas viradas na bateria: este é Makoto Azuma, que se mudou para Tóquio sonhando com a vida de rock star e acabou se apaixonando pelas flores do Ota Market.

Ready-made botânico: plantas naturais viram obras de arte (Foto: Divulgação)

Para o artista japonês, a vida das plantas é mais transcendental do que a nossa – assim como as experiências musicais. Não à toa, ele fez parcerias com a banda americana experimental Algiers para criar uma série de performances em instalações botânicas. “Os japoneses acreditam que os deuses existem na natureza e a adoram. Temos medo e respeito pelas coisas que estão ocultas, elas possuem um poder esmagador. Nesse sentido, a performance é um tipo de oração”, explica o escultor-botânico, que falará sobre o assunto no Casa Vogue Experience 2016.

Ready-made botânico: plantas naturais viram obras de arte (Foto: Divulgação)


Ready-made botânicos
Apesar do objetivo em comum com Georgia, Azuma pensa de maneira oposta. Não quer eternizar os momentos mais belos das plantas e, sim, realçar as pequenas diferenças no florescer e murchar. Sua obra é, portanto, sobre o instante do encontro entre homem e natureza. “Procuro novas formas de expor as espécies. Eu as embalo a vácuo, queimo e congelo – estas ações são tentativas de fazer um recorte de sua beleza.” Os trabalhos que mais atraem o público são como ready-made botânicos: Azuma tira suas espécies preferidas de contexto – onde elas não poderiam sobreviver – para ressaltar sua vitalidade. Ele levou, assim, um bonsai preso num cubo metálico para uma torre abandonada na Bélgica e mandou literalmente outra pequena árvore para o espaço. Próximo destino? Alguma parte profunda do oceano.

Ready-made botânico: plantas naturais viram obras de arte (Foto: Divulgação)


Floricultura itinerante
Mas não só de experimentos físicos e químicos ele vive. Flower Shop KIBOU (“esperança” em japonês) é uma floricultura itinerante que dura um dia e cujo objetivo é entregar buquês para pessoas em vilas que estão sofrendo com a pobreza, os conflitos e os problemas ambientais. Em agosto último, o japonês passou por Congo, Argélia e Alemanha para fazer testes, mas o projeto começa em 2017 e percorrerá Sibéria, Chernobyl, Qinghai e Tibete. Considerado um dos artistas mais radicais do mundo, Azuma não tem maiores pretensões ao realizar as suas obras: são gestos que chamam a atenção para sutilezas a serem eternizadas na mente dos que podem ver os trabalhos.

Moda Florida
Foi comentário de todos que passaram pela mais recente semana de moda de Paris: as cem plantas raras reunidas em 23 buquês congelados por Makoto Azuma decoravam a passarela de Dries Van Noten. De fato, flores e a radicalismo de Azuma combinam com vestidos, saias e bolsas e a parceria entre estilista e artista começou em 2014 quando belga convidou o japonês para fazer a cenografia de sua exposição no Musée des Arts Décoratifs.  Ele, no entanto, não foi o primeiro a propor o mix entre arte, botânica e moda. Azuma Makoto já desenhou uma coleção de acessórios com Helmut Lang em 2011; fez uma bolsa-musgo para a Dior e montou vitrines para a Hermès no ano seguinte; e montou floriculturas móveis em lojas da Fendi em Abril deste ano.  A Japan House, que abre em maio de 2017, não podia ter escolhido lugar mais apropriado, então, para fazer um preview da programação nipônica que tomará conta de São Paulo com a abertura do centro cultural: o Shopping Iguatemi, reduto dos fashionistas da cidade, vai receber uma instalação com flores japonesas assinada Makoto em março do ano que vem iniciando a contagem regressiva para a abertura da Japan House.

Ready-made botânico: plantas naturais viram obras de arte (Foto: Divulgação)
Fonte matéria: Casa Vogue

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A artista britânica Asmahan A. Mosleh e suas detalhadas mandalas

Ela passa dezenas de horas criando cada uma destas incríveis mandalas

A artista britânica Asmahan A. Mosleh ganhou fama recentemente pelas incríveis mandalas que desenha e publica em sua conta no Instagram. Mas não são simples desenhos. Para chegar ao resultado que deseja, Asmahan gasta de 8 a 54 horas em uma única mandala!
As peças, muitas vezes pintadas com tinta à base de ouro, começam a ser feitas com um contorno de lápis, posteriormente coberto com caneta, até que entra a fase final de pigmentação. A escolha pelas tintas e tons de cores dão às pinturas detalhes de textura, além é claro de certo brilho.
Cada mandala tem trabalho exclusivo da artista britânica, que só inicia uma nova pintura depois de concluir a anterior e deixar-se absorver pela arte criada antes de começar a próxima. Confira abaixo algumas das mandalas de Asmahan:

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Todas as fotos © Asmahan A. Mosleh

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Caderno com desenhos inéditos de Van Gogh

Caderno com desenhos inéditos de Van Gogh será divulgado na terça

Livro de 288 páginas contém um número significativo de imagens

Um caderno de desenhos inéditos do pintor Vincent Van Gogh será apresentado em Paris na terça-feira, dois dias antes de sua publicação simultânea na França e em vários países, incluindo Estados Unidos e Japão.
Praticamente nada foi informado sobre o conteúdo deste livro, além do título, "Vincent Van Gogh, o nevoeiro de Arles, o caderno encontrado", e da capa: um retrato com chapéu de palha, até então desconhecido.

Foto: AFP
Van Gogh
O artista cometeu suicídio aos 37 anos em Auvers-sur-Oise, em 29 de julho de 1890.
O livro de 288 páginas que, segundo a editora Le Seuil, contém "um número significativo de desenhos, mais de uma dúzia", é assinado por uma das maiores especialistas na obra do pintor holandês, a canadense Bogomila Welsh-Ovcharov, uma das curadoras da exposição "Van Gogh em Paris", em 1988, no Museu d'Orsay.
"Este caderno é conhecido apenas pelos proprietários, eu e a editora", disse há alguns meses à AFP Bernard Comment, editor da obra, que já havia reeditado em 2014 uma biografia do famoso pintor holandês, escrita por Viviane Forrester.
Questionado sobre o conteúdo, contentou-se em responder: "É incrível, deslumbrante". O caderno será publicado simultaneamente na quinta-feira na França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Japão.
O original é mantido por um proprietário privado. Van Gogh estabeleceu-se em Arles no fim da vida. Foi ali que, em 23 de dezembro de 1888, Van Gogh cortou parte de sua orelha após uma discussão com Paul Gauguin.
O artista cometeu suicídio aos 37 anos em Auvers-sur-Oise, em 29 de julho de 1890. Ele é considerado um dos maiores artistas de todos os tempos.
Fonte: Estadão

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Notícias: Coleção de arte de David Bowie, leiloada arrecada US$ 41,5 milhões

Sotheby's vendeu 356 peças do acervo do cantor morto em janeiro.
O quadro 'Air Power', de Basquiat, foi a mais cara a ser leiloada.

'Air Power', quadro de Jean-Michel Basquiat que pertencia a David Bowie foi leiloado pela Sothebys por 7,09 milhões de libras. (Foto: Divulgação/Sothebys) 
'Air Power', quadro de Jean-Michel Basquiat que pertencia a David Bowie foi leiloado pela Sothebys por 7,09 milhões de libras. (Foto: Divulgação/Sothebys)
 
O leilão da coleção de arte do cantor britânico David Bowie, com peças assinadas por Jean-Michel Basquiat ou Damien Hirst, arrecadou 33 milhões de libras (US$ 41,5 milhões) em Londres, anunciou a casa de leilões Sotheby's.
Mais de 1.750 pessoas assistiram às três sessões organizadas na quinta e sexta-feira e que foram acompanhadas on-line por mais de 26.500 internautas.
Antes do leilão, 51.470 pessoas visitaram, entre julho e novembro, a exposição consagrada ao catálogo, um verdadeiro recorde para esse tipo de acontecimento em Londres. No total, 356 peças foram vendidas.
O recorde foi alcançado por "Air Power" (1984), um quadro do nova-iorquino Jean-Michel Basquiat, que obteve 7,09 milhões de libras, quando era avaliado entre 2,5 e 3,5 milhões de libras.
O total das vendas fará parte do inventário que beneficiará os herdeiros de Bowie. O astro morreu em janeiro passado, aos 69 anos, em Nova York.

David Bowie em foto do disco 'Aladdin Sane' (Foto: Divulgação) 
David Bowie em foto do disco 'Aladdin Sane' (Foto: Divulgação)

sábado, 12 de novembro de 2016

Desenhos 3D por Ramon Bruin

Sabe aquelas artes que dão nó no cérebro só de olhar? Então vem conferir as feitas por Ramon Bruin
O artista holandês Ramon Bruin usa todo o seu talento com uma folha em branco e um lápis. Uma melhor que a outra, confiram:

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Exposição de Mondrian no Rio de Janeiro

CCBB conta trajetória do artista e exibe obras de artistas do movimento De Stijl


Piet Mondrian ganha exposição no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Cores primárias e formas retangulares delimitadas por grossas linhas pretas são marcas registradas de Piet Mondrian, personagem principal da exposição Mondrian e o movimento De Stijl, que já passou por São Paulo e agora está em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro. A exposição com cerca de 100 obras — 30 das quais de Mondrian — compõe o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil.

Piet Mondrian ganha exposição no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
O nome do artista, porém, nem sempre foi sinônimo de cores e abstração. Antes de sua obra mais famosa – Composição com grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul –, Mondrian pintou paisagens carregadas de cores escuras e ar sombrio, típicas da pintura holandesa do século XIX. Como mostra a exposição, foi aos poucos que o artista coloriu suas obras e foi se distanciando do figurativo.

0334310Piet MondriaanPortret van een dameRestauratie 2010 (Foto: Divulgação)
Em sua trajetória, Mondrian experimentou cores e pinceladas vigorosas como as de Van Gogh, a minuciosa técnica do pontilhismo de Seurat e passou rapidamente pelo cubismo, entre outras influências que aos poucos colaboravam com sua busca pela abstração da realidade e a essência da imagem.
0332897Piet MondriaanZeeuwsche Kerktoren (Foto: Divulgação)
Além da história de Mondrian, a exposição conta com uma segunda etapa dedicada exclusivamente ao período de 1917 - 1928, época em que a revista De Stijl (O Estilo) causou agitação ao dar voz a um grupo de artistas, designers e arquitetos da vanguarda moderna holandesa. Entre eles estava, claro, Mondrian, mas também outros grandes artistas como  Gerrit Rietveld, que entre 1927 e 1923 criou a cadeira Vermelha Azul.

0810110 Rietveld stoel (Foto: Divulgação)
A exposição Mondrian e o movimento De Stijl, organizada pela Art Unlimited e patrocinada pelo Banco do Brasil, com apoio da One Health e do Banco Votorantim, ficará aberta ao público do Rio de Janeiro até 09 de Janeiro de 2017 e antecipa o centenário do movimento De Stijl, a ser celebrado na Europa, em especial na Holanda, durante o ano de 2017.

Mondrian e o movimento De Stijl
Data: Até 9 de janeiro.
Local: CCBB Rio de Janeiro, Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Horário: Quarta a segunda, das 9h às 21h
Valor: Entrada Franca

Piet Mondrian ganha exposição no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O artista australiano Rone desenvolveu um projeto impressionante, confira

Artista faz retratos em lugares em ruínas para criar reflexão sobre a fragilidade da beleza


O artista australiano Rone (assim, sem sobrenome mesmo) desenvolveu um projeto impressionante que convida os espectadores a refletirem sobre a fragilidade e efemeridade da beleza.
Intitulada “Vazio” a série de figuras femininas em prédios abandonados e em ruínas, foi uma maneira encontrada pelo artista de evocar emoções ao mostrar essas mulheres como parte do espaço e como se guardassem segredos do passado.
Rone, cujo nome é Tyrone Wright, torna esses espaços, que um dia já foram cheios de vida, imortalizados com o acréscimo de sua arte. 
Pintar belos trabalhos em locais de abandono é uma forma de tentar destacar o que pode ter sido perdido ou talvez o que estamos tentando guardar. Cada espaço vazio remete à mesma pergunta: ‘o que havia antes de não haver nada?’. A história de cada espaço é contada através do que foi deixado para trás”, explica o artista.

Veja as imagens:

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Todas as fotos © Rone